sex., 06 de abr.
|Centro Cultural Artemis
Contação de História
Quando pensamos em contação de histórias, pensamos em uma atividade quase lúdica e mágica, com contos de fadas e finais felizes.

Horário e local
06 de abr. de 2018 19:00 – 21:00
Centro Cultural Artemis, R. Dr. Costa Júnior, 216 - Água Branca, São Paulo - SP, Brasil
Sobre o evento
Quando pensamos em contação de histórias, pensamos em uma atividade quase lúdica e mágica, com contos de fadas e finais felizes. Da mesma forma, quando pensamos em História, aquela escrita com H maiúsculo, aquela que consta dos manuais e textos de referências, dificilmente lembramos um espaço que faça menção às participações das mulheres na História do mundo.
A historiadora, ativista e escritora Rebecca Solnit escreveu, no livro "A mãe de todas as perguntas: reflexões sobre os novos feminismos", que a história do silêncio faz parte da história da mulher, porque somos historicamente silenciadas e, na maior parte das vezes em que contamos nossas histórias, somos questionadas. A autora do livro nos conta que a reação humana observada com estudos de padrões comportamentais de mulheres é marcada por um padrão de “cuidar-e-ajudar”, e que a libertação é sempre, em parte, um processo de contar uma história.
Sabemos que existe um estereótipo de que mulher fala muito, mas quem pensa no quanto somos silenciadas durante toda a História?
Pensando nisso, e sabendo que essa reação de cuidar-e-ajudar vem através da contação de histórias entre mulheres, o Coletivo Manashota criou esse projeto para contarmos nossas histórias como forma de libertação e, também, de preparar um terreno para desvendar os pensamentos críticos que estão por trás do feminismo cotidiano – que é um ato de micropolítica. Aqui é um espaço de acolhimento pra que a gente troque experiências e entenda o que acontece conosco e como podemos resistir juntas!
Nossa proposta é que a gente se reúna em rodas quinzenais para falar, para ouvir, e a partir disso a gente explore bibliografias teóricas sobre o feminismo que podem dar voz a outras mulheres e ajudar a entendermos os processos que vivemos, estamos vivendo ou viveremos. Não é necessário nenhum conhecimento prévio ou requinte intelectual para acompanhar essa bibliografia – que também não será de linguagem sofisticada. Vamos apenas usar leituras de apoio que trarão mesmo outras vozes, de mulher escritoras. Os encontros também não serão um fluxo contínuo, uma linhagem demarcada. Vamos conversando, lendo e trocando da forma como funcionar melhor para quem frequentar a roda a cada encontro. Se você nunca foi, pode ir! E se você não puder ir na próxima semana, vá nessa mesmo assim :)
O primeiro encontro é dia 6 de abril, no Centro Cultural Artemis, em São Paulo.
O evento é gratuito, pedimos apenas que cada participante traga algo que gostaria de receber para vivenciarmos um momento de troca entre nós: pode ser um livro, uma flor, ou mesmo um abraço, só para coroarmos esse momento de afeto. Pedimos também que cada participante traga uma canga ou almofada para se sentar.
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