LAB: CORPO QUE MOVE DESENHO, TRAÇO QUE PEDE DANÇA

O desenho e a dança são os pilares do Lab, porém, como as pesquisas da Escrita Dançada buscam a contínua intersecção de linguagens, utilizaremos materiais e elementos lúdicos diversos , como a argila, o carvão, a tinta, a lã, papeis variados, os sons, a água, o fogo e sua luz.

A Escrita Dançada é um projeto para quem não basta uma única linguagem como via de expressão criativa. A proposta do Lab oferece, portanto, uma série de estímulos sensoriais que fomenta a experimentação e criação do desenho e da dança em diálogo. Durante as quatro horas de encontro construiremos um percurso traço-corpóreo, buscando estreitar as relações entre o gesto de desenhar e o corpo dançante, inteiramente engajado no ato criativo de inscrever-se a si mesmo numa superfície, e ,sobretudo, no espaço-tempo.

SOBRE MAYTÊ AMARANTE:

As pesquisas para desenvolver o trabalho da Escrita Dançada abarcam muitas facetas das minhas diferentes experiências de corpo. Tendo em vista meus afetos e escolhas, meu próprio corpo está continuamente em questão durante os processos com os grupos, incidindo sobre os encontros e se transformando continuamente.

Atualmente faço parte do Núcleo de Artes Afro-brasileiras, com o mestre Pinguim,estudo Contato Improvisação e dança contemporânea. Desenvolvo as propostas da Escrita Dançada na Faculdade de Educação da USP e no Centro Cultural Artemis, semanalmente. Em minha trajetória estive com divers(a)os professor(a)es da cena da dança contemporânea brasileira, pesquisando e alimentando meu repertório corporal com técnicas diversas. Sou pedagoga, pela Universidade de São Paulo, reflexologista, pela Humaniversidade e concluí o Curso Básico de Bharatanatyam, no Centro Cultural da Índia. Escrevo poesias, exploro trabalhos com colagens e desenho, sobretudo, temas relacionados ao corpo e movimento.